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Mulheres, o que acham de termos uma conversa (sem) vergonha?

Um diálogo necessário sobre os tabus ainda existentes na vivência feminina

Imagem: Unsplash


A palavra “tabu” no idioma Fiji tem significado de “coisa proibida”, algo parecido com a nossa cultura. O termo faz parte do cotidiano de mulheres, no qual vemos atividades que deveriam ser comuns, tratadas como tabus. Historicamente, o sexo feminino sempre foi visto como inferior ao masculino, resultando em sociedades extremamente machistas e patriarcais.


Além de uma grande discrepância em direitos, o machismo gera violência. As brasileiras sofrem na pele o impacto negativo de sociedades com tais características. Diariamente luta-se para que a violência contra mulher seja erradicada do país. Apesar de o Brasil estar entre os cinco países com os maiores índices de feminicídio - onde morre uma mulher a cada 7 horas -, essa violência só se tornou crime cinco anos atrás, em 2015. A lei foi sancionada um dia após ao 8 de março, data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher. A partir dessa conquista, assassinatos de mulheres envolvendo violência doméstica e questões de gênero passaram a ser considerados hediondos, ou seja, julgado como de extrema gravidade. Tal delito, tem pena de até 30 anos de prisão.


Diversas coisas que parecem básicas hoje em dia só foram adquiridas após muita luta e manifestação. Somente no império (1822 - 1899), as mulheres obtiveram acesso à educação. O direito ao voto foi conquistado em 1928, enquanto a liberdade de trabalhar sem a autorização do marido foi alcançada somente em 1962. A conquista de direitos básicos e as consequências delas são apenas alguns tabus no meio de uma imensidão de proibições e preconceitos.


Imagem: Unsplash


Resultando no que hoje assistimos nos noticiários, o sufrágio universal no país é originário de uma longa história de lutas por direitos constitucionais. Evidência das transformações e paradigmas de cada época, o direito ao voto reflete a organização social brasileira através do tempo. Restrito à uma pequena porcentagem da população, o voto se principiou como um privilégio de homens elitizados, desse modo excluindo grande parte dos segmentos sociais. Após anos de reivindicações, Getúlio Vargas assegurou o sufrágio e a candidatura feminina no código eleitoral provisório, porém, o decreto de 1932 possuía impedimentos e atingiu apenas parte das mulheres.


Longe do ideal, houve uma ampliação no conceito de cidadania e democracia, já que uma maior parcela da população estava apta a escolher seus representantes. Presente na evolução das conquistas femininas, Anna Luiza Caravellas, diretora do centro do comércio do estado de São Paulo da Federação do Comércio, rememora sua juventude na universidade, "quando decidi cursar economia, em 1963, eu era uma das 5 mulheres presentes em uma sala de 83 pessoas. Esse não era o procedimento padrão, muitas de minhas amigas fizeram curso de 'lareira', foram preparadas para o casamento".


Desse modo, apesar do estabelecimento de uma democracia nas últimas décadas, ainda há uma lacuna dos eleitos em comparação com o total populacional. Karoline Rodrigues, professora e ativista em prol dos direitos das mulheres, afirma que "a representatividade e a democracia é algo que só vivemos na teoria, mas na prática ainda está muito fora da nossa realidade e talvez esse seja um dos motivos pelo atual desencantamento político que vivemos hoje". Tendo em vista um gradual aumento na ocupação de cargos no legislativo por mulheres, o Tribunal Superior Eleitoral determinou que 30% das verbas do Fundo Especial de Financiamento de Campanha fossem repassadas para candidaturas femininas. Reflexo da insuficiência de tais iniciativas pelos próprios partidos, a medida denuncia uma grave falta de representação feminina na política, desse modo mantendo um vácuo em discussões que tangem o cotidiano das mulheres, como a questão do aborto.


"A representatividade e a democracia é algo que só vivemos na teoria, mas na prática ainda está muito fora da nossa realidade e talvez esse seja um dos motivos pelo atual desencantamento político que vivemos hoje"

Aumentando o percentual de mulheres no senado e no congresso em 50% em relação às últimas eleições, os números ainda se mostram insatisfatórios, com mulheres ocupando 89 lugares dos 594 disponíveis nas duas casas legislativas. Levando em conta o ranking criado pela União Interparlamentar, formado por 190 nações, a deficiência do país em eleger mulheres a cargos parlamentares, nos posiciona em 156° lugar em relação ao cenário global.


Em comunhão com tal falta, a representação negra também apresenta notáveis deficiências. Em contraponto com 2014, houve um aumento de 25% na ocupação de cargos das duas casas legislativas por pretos autodeclarados. Apesar da tendência otimista, tal porcentagem corresponde a apenas 13 pessoas, assim totalizando 65 candidatos eleitos, número ínfimo se contabilizarmos que a população negra constitui mais da metade dos brasileiros. Ainda mais esquecidas, mulheres negras representaram apenas 2% das cadeiras do congresso em 2019, aumento de 1% em relação às últimas eleições. Os índices apresentados demonstram, também, a posição social do negro na sociedade, sendo que sua escolaridade permanece inferior à da população branca. Com cinco vezes mais chances de serem analfabetos e formando 70% da parcela social mais carente, o racismo no Brasil se apresenta nas mais diversas faces, e a política é apenas mais uma delas.


Apesar de ainda representarem minorias nos cargos políticos, a presença das mulheres vem crescendo ao passar dos anos. “Podemos apontar as mídias sociais como um dos maiores fatores para que isso pudesse acontecer, tendo em vista que a internet proporciona uma difusão de informações muito grande o que ajuda não só na campanha de mulheres candidatas, mas também no envolvimento de mulheres no debate político”, afirma Karoline Rodrigues. A professora ainda comenta que há um longo caminho a ser percorrido em relação à representatividade feminina na política e defende a importância de discutir temas como aborto, assédio e diferença salarial. “Discutir tudo isso é coletivo, porque essas questões pertencem a sociedade e afetam a saúde pública, a segurança pública e a economia como um todo”, diz Karoline.


Gráfico: Sem Vergonha


Há na sociedade um estigma antigo que impacta na vida de grande parte da população feminina: o mercado de trabalho machista. Herança de uma sociedade majoritariamente patriarcal, há ainda presente em nossos círculos sociais o preconceito de que determinadas profissões não podem ser ocupadas por mulheres, simplesmente pelo fato de que aquela ocupação “seria para um homem”, ou que uma mulher não seria capaz de exercer aquele cargo.


O impacto deste comportamento restritivo já pode ser notado pelos balanços estatísticos. De acordo com as informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2015, no Brasil as mulheres ocupam apenas 37,8% dos cargos de gerência e direção. A situação é ainda mais preocupante quando paramos para pensar que as mulheres são maioria na classe trabalhadora, correspondendo a 51,7% da população de trabalhadores brasileiros.


Nesta realidade desigual, o país ainda sofre com a falta de políticas que busquem garantir e estabelecer igualdade de gênero em relação aos cargos de liderança. A falta de uma cultura que realmente incentiva e proporciona a equidade de gênero ajuda a transformar o pensamento e funcionamento machista como algo estrutural em nosso corpo de sociedade.


O conservadorismo reforça a estrutura familiar patriarcal, que por sua vez traz ao mundo jovens com um pensamento preconceituoso, antiquado e sexista. Um estudo divulgado no ano de 2018, pela organização Ação Educativa, constatou que 80% dos alunos do 3º ano das escolas de ensino público, da cidade de São Paulo, consideram que existe sim “profissão de homem” e profissão “de mulher”. A pesquisa realizada com 500 jovens constatou o gênero ainda é uma premissa considerada na hora da escolha profissional dos estudantes.


Um dos impactos já discutidos, que também é considerado um tabu enfrentado pelas mulheres, é a questão da representatividade feminina na política brasileira. Você já parou para pensar que até o ano de 2010 nunca uma mulher havia sido eleita para o cargo de Presidente da República na história de nosso país? A eleição de Dilma Rousseff mudou o rumo do sistema político dominantemente masculino, representando um marco na história brasileira, sobretudo para nós, mulheres.


Ainda assim, alguns cargos são estigmatizados e considerados “profissões de homem” em nossa sociedade. Um exemplo é a carreira de piloto de avião, no qual as mulheres correspondem apenas a 3% da classe de profissionais que possuem licença para voar. O levantamento da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aponta também que no patamar mais alto da carreira, ou seja, no cargo de piloto de linha aérea, apenas 1% dos cargos são ocupados por mulheres.


Outras carreiras como a de bombeira, militar, mecânica, motorista e jogadora de futebol, seguem a mesma realidade, com uma representatividade feminina baixíssima e uma trajetória repleta de dificuldades e discriminação por gênero.


A indústria nacional de entretenimento até que tem priorizado mudar esta realidade, criando personagens que fogem do padrão machista e sexista enraizado no país. Este é o caso da personagem Griselda (Lilia Cabral), também conhecida por Pereirão, a “faz-tudo” conhecida no bairro por fazer consertos e lidar com atividades de construção, da novela Fina Estampa veiculada no canal de televisão Rede Globo. O apelido “Pereirão” foi dado pelos homens da comunidade local da trama, tendo em vista o visual e a ocupação de Griselda, ambos considerados “masculinos” dentro de um pensamento conservador. O desenrolar da história mostra o quanto a personagem não se deixa abalar por isso e segue uma carreira de sucesso, apesar dos preconceitos enfrentados. O desfecho aponta a ascensão de Griselda, que consegue ficar bem sucedida e criar sua própria empresa de serviços, treinando mulheres da própria comunidade local.


As redes sociais também se tornaram aliadas às mulheres dentro da luta por igualdade e fim de preconceitos, tal qual uma grande rede de apoio. Manifestações de repúdio contra sistemas trabalhistas machista tornaram-se comuns, como por exemplo a campanha #DeixaElaTrabalhar, criada por jornalistas do ramo do esporte. A ação posicionava-se contra o assédio sexual e moral comum na profissão, sobretudo nas ruas, estádios e até dentro das redações jornalísticas.


Imagem: Banco de Imagens

Que o sexo é um tabu na nossa sociedade não é novidade, mas como a maioria das coisas, para mulher o contexto se torna ainda mais complexo. Desde muito tempo atrás a virgindade feminina é vista como um grande tabu pela sociedade. Por conta disso, hoje em dia encontramos meninas com receio de tocar nesse assunto, principalmente com a família.


Em entrevista, a publicitária Erika Chaves, de 23 anos, conta que por mais que tenha sido planejado, perder a virgindade não foi fácil, principalmente pelo receio que tinha de se machucar. Como muitas mães, Edite Leles, mãe da garota, ficou abalada com a ação da filha.


“Foi no momento certo, tinha consciência do que estava fazendo, mas foi péssimo! Contei para minha mãe no mesmo dia em que aconteceu, ela ficou espantada e só conseguia chorar”. Fala a publicitária.


Mas nem todos os pais pensam assim, alguns preferem explicar para suas filhas desde cedo, para que elas possam tirar suas dúvidas com eles e claro, fazer o acompanhamento médico necessário.


Para estudante de direito, Ana Julia Silveira, de 22 anos, foi mais fácil. Ela explica que por ser filha única, a mãe, Roselene Silveira, sempre conversou abertamente com ela. “Minha mãe sempre conversou muito comigo e sempre foi bastante minha amiga! Me deixava tudo muito claro, dava as orientações necessárias caso algo viesse a acontecer, me levava ao médico para fazer os devidos acompanhamentos e tomar o remédio certo, sempre me pedia para conversar com ela qualquer coisa que viesse a acontecer ou qualquer coisa que gostaria de contar, então sempre tive uma liberdade enorme com ela."



Gráfico: Sem Vergonha


Mas, não é somente a virgindade que pode causar desconforto em um ambiente familiar. A menstruação também é vista como um tabu, e ao contrário de Ana Julia, há pessoas que não têm liberdade e acesso à informação. As formas de se comunicar eram diferentes há anos e a família era a única fonte de informação de uma criança.


Simone Marques, de 47 anos, conta como foi um exemplo disso “Quando eu era criança, a minha mãe era muito ignorante e ela não explicava e nem falava nada para nós. E eu lá ia saber que existia menstruação?”. Simone conta que menstruou quando estava andando de bicicleta e percebeu que não somente suas roupas mas também o banco estavam manchados sangue. “Eu entrei chorando em casa e contei para senhora que cuidava da gente [dela e da irmã] que não sabia aonde tinha me machucado e ela me disse ‘Nossa, que linda. Agora você pode ser mãe’. Eu falei ‘O que? Mãe?’. E eu tinha dez anos”, contou.


“Quando eu era criança, a minha mãe era muito ignorante e ela não explicava e nem falava nada para nós. E eu lá ia saber que existia menstruação?”

Nascida na área rural de Teófilo Otoni, em Minas Gerais, Anelidia Soares, a cabeleireira de 47 anos, tinha irmãs mais velhas e sempre ouvia um pouco sobre “estar de chico” ou “estar de boi” mas contou que descobriu tudo sobre menstruação ao ler um livro que a irmã lhe deu. No entanto, ao contrário de Simone, soube a adolescência toda o que era e para o que servia mas isso não lhe privou de preocupações “Demorei pra menstruar, foi só com 15 anos e as pessoas de lá diziam que se eu demorasse mais tempo ainda iria ficar doida e teria que tomar remédios.” explicou Lidia.


A cabeleireira também contou que até seus 18 anos, tinha ido na cidade somente duas vezes e não tinha como a família comprar absorventes descartáveis para todas as seis filhas. “A gente costumava usar tecidos de algodão, pedaços de lençol, na verdade qualquer tipo de tecido fofinho. Era horrível, ficava saindo. Se caminhássemos muito tempo dava assadura, a gente costumava ficar em casa nos primeiros dias por não ter como trocar e porque era muito fácil vazar”, relatou Anelidia.


"A construção social do que é ser mulher cis que é colocada sobre a menina que acaba de ter a menarca incomoda justamente porque é um conjunto de ideias criadas pelo patriarcado que, ao mesmo tempo que celebra a transição de fases"

O contraste entre gerações veio com o avanço da tecnologia e as formas de comunicação, os jovens tinham mais acesso a informações e sabiam o que significava menstruar. A estudante de letras Juliana Mayumi, de 20 anos, menstruou por volta dos doze anos, lembra de como chorou ao perceber que este acontecimento colocava uma carga dela torna-se mulher: “foi uma experiência dolorosa pra mim porque meu corpo tava me dizendo que eu não era mais criança, por mais que eu me sentisse como uma”.


A jovem estudante explica que, na sua opinião, a menarca traz à tona assuntos que sempre foram estigmatizados, como a sexualidade da mulher e a educação sexual. E continua “As pessoas ao meu redor sempre foram muito abertos para esse tipo de assunto, mas a construção social do que é ser mulher cis que é colocada sobre a menina que acaba de ter a menarca incomoda justamente porque é um conjunto de ideias criadas pelo patriarcado que, ao mesmo tempo que celebra a transição de fases, censura”.


Por outro lado, também há a experiência de Leticia Olivoti, de 20 anos, que menstruou com quase 16 anos e mentia para as amigas quando o assunto era o ciclo menstrual conta “eu me sentia uma criança eterna, todas as minhas amigas menstruaram entre 11 a 13 anos e eu me acostumei a dizer que já tinha menstruado porque não queria ser a ‘atrasada’”. O relato de Leticia demonstra o quanto há uma pressão social entre as adolescentes, como se menstruar antes ou depois de certa idade tornasse as jovens menos mulheres ou lhe cobrassem uma maturidade que ainda não possuem, uma maturidade que é apenas cobrada do sexo feminino.


Com início de seu ciclo menstrual, a mesma preocupação continuou a incomodar Letícia: “eu me senti muito mal por ter que assumir esse novo papel de ‘adulta’, pois não me sentia preparada o suficiente. Minhas amigas eram muito mais experientes que eu por menstruarem há uns quatro anos enquanto eu achava que sabia de nada. Eu estava na casa do meu pai e chorei muito porque sabia que ele não era capaz de me ajudar.”, explicou.


No entanto, na visão masculina, a menstruação é vista como um motivo a mais para “zoar” e incomodar as meninas que tinham seu humor alterado pela tensão pré-menstrual, como conta o jovem professor André Victor: “as minhas colegas me contaram o que era menstruação e TPM quando eu estava na sexta série e eu sofria porque achava que era somente as minhas amigas ficando estressadas e chatas do nada”. E continua, “achei até cômico porque era muito novo e bobo, levei na ‘zoeira’, aquelas coisas que ‘mulher na TPM vira o demônio’”.


Apesar disso, a forma como homens enxergam este período do mês tem várias facetas, alguns debocham e outros se assustam.“Eu sei que não achei nojento, mas fiquei com medo. Vai que uma das meninas da minha turma começasse a sangrar do nada?” contou Pedro Paulo, de 20 anos, que também assumiu que na época que descobriu o que era menstruação não defenderia uma menina que fosse ridicularizada, mas também talvez não faria parte do grupo que tira sarro.


Imagem: Banco de Imagens


O sexo “feminino” na certidão de nascimento, vem acompanhado de alguns fardos. Etiquetas de como se portar e agir. Não seria diferente com a nossa aparência. Para nos auxiliar, e deixar nosso físico sempre nos conformes, o padrão estético esteve sempre presente, em modelos internacionais, atrizes de Hollywood, na mídia de um modo geral. Mas houve um imprevisto, esqueceram de avisar, que tal padrão é simplesmente impossível de se atingir.


Esse tal padrão, nos causou efeitos colaterais irreversíveis, como problemas psicológicos, baixa autoestima, distúrbios alimentares, já que o bonito é ser magra, mas não vale ser tão magra, porque mesmo assim, é preciso ter curvas marcantes. Para isso, melhor solução, que a cirurgia plástica, não há.


Retira a gordurinha da barriga, coloca no bumbum, afina o nariz aproveita e dá uma empinadinha nele, já que estamos falando em levantar, silicone nos seios, afinal, uma hora vai cair, certo? Pelos? só se for no alongamento dos cílios, porque a gente sabe que em outros lugares pode ser nojento, cera, lâmina, laser, linha, você escolhe, contanto, que fique com aparência infantil. Onde já se viu, mulher adulta ter pelos? Que bom que tocamos neste assunto, cabelo bom, é o liso. Melhor usar uma progressiva.


Ao longo dos anos, nós mulheres temos conquistado, pouco a pouco, um espaço na sociedade. Através do direito de voto, do direito de estudar, o poder de escolha sobre casar, ou não etc. Entretanto, nota-se que ainda assim, somos escravas da indústria da beleza. O mercado que fatura milhões, com as tentativas, falhas de alcançar o inalcançável. Temos assistido um massacre humano, onde renuncia-se a vontade individual, para atingir o que nos fazem acreditar ser o “belo” e o “certo”.


Falamos tanto em mudanças externas, por que não trabalhamos a mudança da mente? Sempre nos fazendo lembrar que o bonito é estar saudável e bem consigo mesmo. Tal indústria que é alimentada por nossas frustrações, desmoronaria com o amor próprio, e principalmente, com a auto-aceitação. O psiquiatra Augusto Cury diz uma frase, que deveríamos sempre colocar em prática.

“Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história. Não se compare a ninguém, pois cada um de nós é um personagem único no teatro da vida”.



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